Ódio
Ópio
Adoecer
Se eu pudesse ao menos realmente viver...
Morrer não é uma saída
Morrer não é a opção
Não.
Apesar de tantas dores no meu coração
A mente está frágil
A vida despedaçada
A frieza está ágil
E estou cega para a alvorada
Presa
Isso é a única verdade a qual posso
Acreditar
Tento não odiar
Mas é impossível amar
Esse destino acorrentado
Esse doentio amor amaldiçoado
E velhas dores do passado
Ódio
Ópio
E escuridão
Meus sonhos nunca me alcançarão
A escuridão está dominando
E aos poucos me perco
É difícil encontrar um caminho
Impossível escapar desse cerco
Dureza
Morte
Frieza e sorte
Seria esse o caminho a trilhar?
Se eu morrer, eles vão se importar?
Ou apenas rir e se decepcionar?
Não.
Não.
Nunca.
Não posso deixar de existir,
Evaporar ou sumir
Ódio direcionado a ninguém em especial
Apenas amor disfarçado
Sem igual
Lobo em pele de cordeiro
Mas não sei qual de nós o é.
O amor transforma-se em aversão aos poucos
Um vazio no meu peito
Mentiras transformam-se em glamour
E ninguém estará lá, no meu leito
E caindo no abismo eu sigo
Mas não sei se consigo
Aguentar mais
Talvez lá nas trevas infernais
Eu finalmente descanse em paz.
— Jennifer Dias
Contato:
jenndayunicorn@gmail.com
Facebook (Jennifer Dias)
Instagram (@jenny_the_siren)
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