"Eu Odeio A Minha Vida"

Eu odeio a minha vida
Eu quero morrer
Todos meus amigos são tolos
Ninguém entende
Ninguém sabe a verdade
Pois se soubessem...

Uma faca ensanguentada
Em minha mão
Agora estou acorrentada
Nessa realidade, em vão

Quero partir,
Mas não sei aonde ir
E se eu parar de respirar?
Quando a trombeta irá tocar?
Para então, o fim anunciar

Estou cercada de idiotas
Todos ignorantes
Não conhecem a realidade
Não conhecem o sofrimento
Porém, disso sim, eu entendo

Às vezes quero simplesmente desistir
Parar de viver, sumir
Mas sei que se isso acontecer, será pior
Terrivelmente pior
Onde eu só terei dor
Até o fim dos tempos,
Não restará mais o amor

Gritando, correndo
Fugindo
Tentando escapar
Porém sei que nunca haverá ninguém
Para me amparar
Pois não se importam
Simplesmente não se importam

Eu berro para ouvidos surdos
Onde todos os mortos vão para dançar
Festejar em sua alegria
Que é a nossa tristeza
Pois não há harmonia

Não existe nenhuma beleza
Nesse mundo manipulado
Todos são padronizados
E eu sou a única com os olhos abertos
Por aqui
Nunca fui bem-vinda aqui
E nunca serei

É simplesmente inútil gritar.

━ Jennifer Dias

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Se usar um trecho do poema ou mesmo ele completo, por favor, credite-me. Afinal, plágio é crime. 😉

Eu já devo ter postado esse poema em algum blog antigo (que agora está abandonado) há um tempo, mas não se preocupem, porque agora não estou tão depressiva como naquela época. Ksksksks

Beijinhos de chocolate!